Tender: Facilmente esmagado; frágil; jovem e vulnerável; delicado; facilmente
magoado; sensível; aquele que protege e tem consideração por; aquele caracterizado por expressar emoções suaves; aquele dado à expressão de simpatia ou sentimentalismo; sensível à dor.
Tal como o próprio significado da palavra indica, esta exposição de pinturas produzidas por Joana Roberto ao longo dos últimos meses, mostra-nos um universo exuberante e explosivo mas ao mesmo tempo dotado de uma fragilidade que advém da construção quase efémera de ideias como o Desejo e o Idílico. Edifícios arquitectónicos de carácter modernista, animais e plantas exóticas, paisagens idílicas e personagens carismáticas são exemplos de temas que se podem encontrar na obra pictórica de Joana Roberto. As suas pinturas, que nascem através de alguns efeitos dos novos Media – Ilusões espaciais, manipulação da cor, e o uso de símbolos e ícones, entre outras coisas – permitemnos observar as várias facetas de uma sociedade em transformação: a era da globalização, a expansão de protestos militares e políticos, a concentração tecnológica e o desnivelamento ambiental, a pintora assume um papel global de consumidora de informação que é depois transmitida através da cor. Nesta primeira grande exposição individual da artista na cidade do Porto, Joana Roberto mapeia um novo rumo para a sua pintura relacionada com a ideia de criação de imagens – um movimento fundamental que determina a sociedade em que vivemos fazendo isto através da pintura. |